Convivendo com Epilepsia

No começo, como eu era uma adolescente foi realmente muito difícil. Não peguei um bom médico. Me receitou um remédio que não me tirava totalmente as crises, então me vi perdida.
Eu saía com os meus amigos para dançar e quando dava por mim já estava na minha cama, ou seja, tinha me dado convulsão e alguém tinha me trazido para casa. Isso tudo na época do fenobarbital (ou gardenal). Um remédio antigo e que pra mim foi péssimo.
Quando troquei para outro médico ele me passou o Depakene. Parecia excelente, até dirigindo eu estava. Raras vezes tive convulsões e podia prevê-las, o que me fazia ir para cama deitar e até que passassem. Porém, me atacou o fígado, encheu meu corpo de manchas e me fez muito mal.
Até que há 7 anos atrás, quando fui retirar a vesícula acabei conhecendo um neurologista, que tinha se formado há pouco tempo. Esses são ótimos, acreditem. Não querem saber dos medicamentos do passado, vão a todos os congressos, querem se especializar, estão interessados em tudo, enfim, foi a minha salvação.
Trocou toda a minha medicação. Até hoje, 7 anos depois, consulto com ele, já iremos reduzir o remédio e a epilepsia controlada.
Hoje, pelo menos esse problema, não me assombra mais.

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